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- Blog da Professora Terezinha
- Graduada em Pedagogia. Pós-Graduada em Educação Pré-Escolar. Pós-Graduada em Administração Escolar. Atualmente Coordenadora Pedagógica da Educação Infantil e Ensino Fundamental I no Colégio Nossa Senhora de Lourdes, em Lavras - MG.
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terça-feira, 1 de abril de 2008
Leitura para os Pais
12:55 | Postado por
Blog da Professora Terezinha |
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O medo de perder o amor dos filhos
Uma leitora escreveu contando sobre uma questão que nos permite fazer uma reflexão importante a respeito das novas relações entre pais e filhos.
Pois a mensagem de nossa leitora nos traz a grande novidade das últimas décadas: agora, são os pais que têm medo de perder o amor dos filhos.
Esse receio da parte dos pais tem atrapalhado bastante a educação familiar. Mesmo sem perceber, muitos pais evitam contrariar os filhos – e quem educa sabe que isso é muito comum - não suportam ver a frustração que muitas vezes eles precisam enfrentar, fazem qualquer coisa para não ver o filho de cara feia etc. Podemos pensar que eles fazem tudo isso só para ver o filho feliz, mas o fato é que, numa cultura de relações afetivas muito frágeis, os pais querem garantir o amor dos filhos.
Mas podemos considerar que esse amor poderá vir mais tarde, na forma de reconhecimento, por exemplo, quando os filhos crescem, amadurecem e percebem que tiveram uma boa formação, não é verdade?
O impedimento temporário de algo que seu filho deseja causa sofrimento, é claro, mas nada que não possa ser superado. A reação imediata da criança, principalmente a pequena, é a de mostrar aos pais que ela não gostou do que ocorreu. Ótimo! Não queremos que eles reconheçam e saibam expressar suas emoções?
Mas isso passa logo, desde que os pais saibam que estão fazendo, no momento, o que é melhor para eles e o que é possível. Essa segurança dos pais é o norte das emoções dos filhos.
Uma psicanalista francesa, Françoise Dolto, disse algo que considero valioso: qualquer situação que a criança vive, por mais traumática que seja, pode ser transformada em aprendizado que leva ao crescimento, e para realizar isso ela depende dos adultos.
Recado pessoal a essa mãe: coragem! Sua filha pode demonstrar no momento que está aborrecido com você, mas isso passa. Ela precisa sentir que pode manifestar as emoções conflituosas que experimenta sem destruir você.
Rosely Sayão
Uma leitora escreveu contando sobre uma questão que nos permite fazer uma reflexão importante a respeito das novas relações entre pais e filhos.
Pois a mensagem de nossa leitora nos traz a grande novidade das últimas décadas: agora, são os pais que têm medo de perder o amor dos filhos.
Esse receio da parte dos pais tem atrapalhado bastante a educação familiar. Mesmo sem perceber, muitos pais evitam contrariar os filhos – e quem educa sabe que isso é muito comum - não suportam ver a frustração que muitas vezes eles precisam enfrentar, fazem qualquer coisa para não ver o filho de cara feia etc. Podemos pensar que eles fazem tudo isso só para ver o filho feliz, mas o fato é que, numa cultura de relações afetivas muito frágeis, os pais querem garantir o amor dos filhos.
Mas podemos considerar que esse amor poderá vir mais tarde, na forma de reconhecimento, por exemplo, quando os filhos crescem, amadurecem e percebem que tiveram uma boa formação, não é verdade?
O impedimento temporário de algo que seu filho deseja causa sofrimento, é claro, mas nada que não possa ser superado. A reação imediata da criança, principalmente a pequena, é a de mostrar aos pais que ela não gostou do que ocorreu. Ótimo! Não queremos que eles reconheçam e saibam expressar suas emoções?
Mas isso passa logo, desde que os pais saibam que estão fazendo, no momento, o que é melhor para eles e o que é possível. Essa segurança dos pais é o norte das emoções dos filhos.
Uma psicanalista francesa, Françoise Dolto, disse algo que considero valioso: qualquer situação que a criança vive, por mais traumática que seja, pode ser transformada em aprendizado que leva ao crescimento, e para realizar isso ela depende dos adultos.
Recado pessoal a essa mãe: coragem! Sua filha pode demonstrar no momento que está aborrecido com você, mas isso passa. Ela precisa sentir que pode manifestar as emoções conflituosas que experimenta sem destruir você.
Rosely Sayão
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1 comentários:
Achei pertinente o conteúdo do texto, pois conduz a uma reflexão sobre as atitudes dos pais diante dos desafios de educar os filhos. Amá-los também inclui atribuir-lhes disciplina e bom senso. Assim, estaremos no caminho do bem.