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- Blog da Professora Terezinha
- Graduada em Pedagogia. Pós-Graduada em Educação Pré-Escolar. Pós-Graduada em Administração Escolar. Atualmente Coordenadora Pedagógica da Educação Infantil e Ensino Fundamental I no Colégio Nossa Senhora de Lourdes, em Lavras - MG.
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terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Aprendizagem com amizade
10:43 | Postado por
Blog da Professora Terezinha |
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Aprendizagem com amizade
Durante muito tempo, venho observando no espaço escolar, tanto como professora ou coordenadora, uma questão em que presto muita atenção é na forma como os alunos se relacionam entre si, quais deles têm mais dificuldades em estabelecer relacionamentos amistosos e quais ficam muitas vezes absolutamente sozinhos.
Esta última situação incomoda não somente a mim, mas a todos os educadores que muitas vezes precisam administrar situações dessa natureza, por parte do aluno — que fica sozinho e reclama por isso — ou por parte da família — que chega à escola e pede ajuda, pois o filho está sofrendo com tal situação.
Sabemos que a escola é um espaço privilegiado de aprendizagem e esse foco não pode ser perdido, caso contrário, que diferença haverá entre uma escola e um clube ou uma academia?
Os relacionamentos interpessoais são de grande importância na vida das pessoas e os problemas decorrentes deles interferem positiva ou negativamente no cotidiano.
Dessa forma, a escola pode também ser um espaço onde se aprende sobre os relacionamentos a fazer e a cultivar amizades, o respeito pelo outro, etc.
Acreditamos na importância e no ato de estabelecer amizades, o que implica dedicação, confiança, respeito e, sobretudo, tempo. Precisamos dispor de tempo para o outro e entregar esse tempo ao outro.
Na infância, é preciso incentivar as crianças a fazerem esse movimento de busca, principalmente quando se tratar de uma criança que naturalmente se isola. Esta precisa ser incentivada a ir ao encontro do outro e perceber o quanto isso é significativo.
Na adolescência e juventude, as amizades são fundamentais. Parece-nos que há todo um sentido de proteção entre os amigos jovens, o que é benéfico. Quantos males podem ser evitados quando a turma é “do bem” (como dizem) e um apóia o outro para as decisões acertadas?
Depois, na vida adulta, no namoro, no casamento, é impossível que tal ingrediente — a amizade — não esteja presente. Como conviver com alguém em uma vida a dois e em família sem sentir-se amigo?
A escola pode ajudar, proporcionando os encontros diários com qualidade, muitas vezes orientados, e deixando também os espaços para que os grupos se escolham por si só. Mas deve ficar atenta aos alunos que permanecem isolados ou que ficam tateando em busca de alguém com quem se amparar.
Amizade é partilha, respeito, companheirismo, compreensão, aceitação. É o encontro de seres que dão sentido a esse encontro. Esse conceito deve ser trabalhado na escola, de preferência em parceria com a família.
Durante muito tempo, venho observando no espaço escolar, tanto como professora ou coordenadora, uma questão em que presto muita atenção é na forma como os alunos se relacionam entre si, quais deles têm mais dificuldades em estabelecer relacionamentos amistosos e quais ficam muitas vezes absolutamente sozinhos.
Esta última situação incomoda não somente a mim, mas a todos os educadores que muitas vezes precisam administrar situações dessa natureza, por parte do aluno — que fica sozinho e reclama por isso — ou por parte da família — que chega à escola e pede ajuda, pois o filho está sofrendo com tal situação.
Sabemos que a escola é um espaço privilegiado de aprendizagem e esse foco não pode ser perdido, caso contrário, que diferença haverá entre uma escola e um clube ou uma academia?
Os relacionamentos interpessoais são de grande importância na vida das pessoas e os problemas decorrentes deles interferem positiva ou negativamente no cotidiano.
Dessa forma, a escola pode também ser um espaço onde se aprende sobre os relacionamentos a fazer e a cultivar amizades, o respeito pelo outro, etc.
Acreditamos na importância e no ato de estabelecer amizades, o que implica dedicação, confiança, respeito e, sobretudo, tempo. Precisamos dispor de tempo para o outro e entregar esse tempo ao outro.
Na infância, é preciso incentivar as crianças a fazerem esse movimento de busca, principalmente quando se tratar de uma criança que naturalmente se isola. Esta precisa ser incentivada a ir ao encontro do outro e perceber o quanto isso é significativo.
Na adolescência e juventude, as amizades são fundamentais. Parece-nos que há todo um sentido de proteção entre os amigos jovens, o que é benéfico. Quantos males podem ser evitados quando a turma é “do bem” (como dizem) e um apóia o outro para as decisões acertadas?
Depois, na vida adulta, no namoro, no casamento, é impossível que tal ingrediente — a amizade — não esteja presente. Como conviver com alguém em uma vida a dois e em família sem sentir-se amigo?
A escola pode ajudar, proporcionando os encontros diários com qualidade, muitas vezes orientados, e deixando também os espaços para que os grupos se escolham por si só. Mas deve ficar atenta aos alunos que permanecem isolados ou que ficam tateando em busca de alguém com quem se amparar.
Amizade é partilha, respeito, companheirismo, compreensão, aceitação. É o encontro de seres que dão sentido a esse encontro. Esse conceito deve ser trabalhado na escola, de preferência em parceria com a família.
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