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- Blog da Professora Terezinha
- Graduada em Pedagogia. Pós-Graduada em Educação Pré-Escolar. Pós-Graduada em Administração Escolar. Atualmente Coordenadora Pedagógica da Educação Infantil e Ensino Fundamental I no Colégio Nossa Senhora de Lourdes, em Lavras - MG.
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segunda-feira, 12 de maio de 2008
Quebra Cabeça Brasil
12:35 | Postado por
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quarta-feira, 7 de maio de 2008
FAZENDO ARTE NA ESCOLA
14:04 | Postado por
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terça-feira, 6 de maio de 2008
O FUNDO DO MAR
16:49 | Postado por
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Alunos do 2º Período da Educação Infantil, estudando Ciências Naturais, desenvolveram um projeto sobre O Fundo do Mar.
O objetivo foi ampliar a curiosidade das crianças, incentivá-las a levantar hipóteses e a construir conhecimentos sobre os seres vivos e sobre a relação entre o homem e a natureza.
Num trabalho interdisciplinar o projeto foi ricamente desenvolvido. E como culminância, as crianças foram para a cozinha da escola preparar alguns pratos com receitas estudadas em sala de aula a base de peixes, como: torta de sardinha, mousse de atum, torradas, os quais foram saboreados com os pais num momento cultural.
Encerrando o estudo os alunos concluíram que "o fundo do mar é de uma reiqueza e beleza enormes. Muitas espécies de todas as cores vivem por lá, em constante movimento."
Confiram algumas fotos:
segunda-feira, 5 de maio de 2008
QUANDO O FILHO TROPEÇA NAS PALAVRAS
10:28 | Postado por
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QUANDO O FILHO TROPEÇA NAS PALAVRAS
A mãe de um garotinho que tem quase três anos escreveu-me aflita. Ela está preocupada porque o filho, segundo ela, demorou para começar a falar e agora está gaguejando bastante. Como ela está grávida do segundo filho, pensou na possibilidade de essa ser uma maneira de ele manifestar ciúme e ter a atenção dos pais.
Vamos pensar um pouco agora sobre o comportamento de gaguejar na idade do filho de nossa leitora. Muitas crianças passam por essa fase de gaguejar perto dos três anos e superam sozinhas, meses depois, sem que seja preciso preocupar-se com isso e muito menos realizar algum tipo de intervenção. Mas, o que é uma fase passageira, provocada pela dificuldade de articulação que nessa idade as crianças têm, pode se prolongar em virtude das reações que os adultos – pais, principalmente, ou professores - manifestam.
Uma criança não gagueja porque quer: esse é um ato involuntário, por isso é difícil afirmar que seja um modo de chamar a atenção. Pode – isso sim – ser uma maneira de manifestar uma dificuldade qualquer, mas aí é preciso acompanhar de perto a criança para buscar entender essa manifestação.
Se seu filho passa por essa fase, não se mostre desconfortável quando ele gagueja e não peça para ele ter calma: quem precisa de paciência para não completar a frase ou a palavra que ele tenta dizer são os pais. Também de nada serve pedir para ele respirar e recomeçar: isso só o atrapalha.
Nessa hora os pais precisam bom senso para aguardar um pouco e só pensar em procurar ajuda profissional após, pelo menos, seis meses de manifestação do comportamento sem mudança alguma.
Rosely Sayão
A mãe de um garotinho que tem quase três anos escreveu-me aflita. Ela está preocupada porque o filho, segundo ela, demorou para começar a falar e agora está gaguejando bastante. Como ela está grávida do segundo filho, pensou na possibilidade de essa ser uma maneira de ele manifestar ciúme e ter a atenção dos pais.
Vamos pensar um pouco agora sobre o comportamento de gaguejar na idade do filho de nossa leitora. Muitas crianças passam por essa fase de gaguejar perto dos três anos e superam sozinhas, meses depois, sem que seja preciso preocupar-se com isso e muito menos realizar algum tipo de intervenção. Mas, o que é uma fase passageira, provocada pela dificuldade de articulação que nessa idade as crianças têm, pode se prolongar em virtude das reações que os adultos – pais, principalmente, ou professores - manifestam.
Uma criança não gagueja porque quer: esse é um ato involuntário, por isso é difícil afirmar que seja um modo de chamar a atenção. Pode – isso sim – ser uma maneira de manifestar uma dificuldade qualquer, mas aí é preciso acompanhar de perto a criança para buscar entender essa manifestação.
Se seu filho passa por essa fase, não se mostre desconfortável quando ele gagueja e não peça para ele ter calma: quem precisa de paciência para não completar a frase ou a palavra que ele tenta dizer são os pais. Também de nada serve pedir para ele respirar e recomeçar: isso só o atrapalha.
Nessa hora os pais precisam bom senso para aguardar um pouco e só pensar em procurar ajuda profissional após, pelo menos, seis meses de manifestação do comportamento sem mudança alguma.
Rosely Sayão
QUANDO OS FILHOS MENTEM
10:25 | Postado por
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QUANDO OS FILHOS MENTEM.
Na semana em que se comemora o dia das mães, um presente para elas e para os pais também: uma entrevista com o professor Yves de La Taille. O trabalho dele eu já conheço pela leitura de seus livros e artigos e admiro há tempos.
O professor Yves é docente e pesquisador no Instituto de Psicologia da USP e especialista em moralidade. Os pais que tiverem interesse em aprender mais com o trabalho dele podem – e devem – consultar os seguintes livros: LIMITES: TRÊS DIMENSÕES EDUCACIONAIS – Yves de La Taille - Editora Ática. NOS LABIRINTOS DA MORAL – Mario Sergio Cortella e Yves de La Taille – Editora Papirus
Rosely Sayão: Yves, não há mãe e pai que não se defronte, mais cedo ou mais tarde, com mentiras dos filhos. O que eles devem considerar, de fato, como mentira?
Yves de La Taille: Vamos definir a mentira. Tecnicamente falando, ela consiste em dizer, intencionalmente, algo que se sabe não ser verdadeiro. A mentira se distingue, portanto, do erro e da ilusão. Vejamos agora o lado moral. A moral costuma condenar a mentira porque, quase sempre, ela corresponde a uma vontade de prejudicar outra pessoa, de privá-la de uma verdade à qual ela tem direito. Como eu disse, quase sempre a mentira traduz um problema moral, pois representa alguma violência dirigida a quem se mente. Logo, temos um tema de educação moral.
Rosely: E como os pais precisam reagir frente a essa situação, já que é um tema delicado da educação?
Yves: Em primeiro lugar, os pais devem, eles mesmos, serem exemplos de pessoas que não mentem. Ora, nem sempre é o caso, até mesmo em casa. Alguns falam abertamente em sonegar impostos – sonegação implica mentir. Outros aconselham os filhos a dizer aos professores que não ‘conseguiram’ fazer a lição de casa porque estavam passando mal, quando na verdade foi pura preguiça – é mentira deslavada! Outros ainda valorizam em alto e bom som jogadores de futebol que cavam pênaltis – outra forma de enganação. Um último exemplo: há pais – e não são raros nesse caso – que, ao invés de dizer a seus filhos que não querem participar de tal ou tal atividade com eles, lhes dizem que ‘não podem’. Ora é, mentira, e as crianças rapidamente percebem o engodo. Em resumo, se elas percebem que a mentira é vista como fazendo parte do jogo normal das relações sociais, as crianças terão a tendência em tolerá-la e, elas mesmas, empregá-la.Em segundo lugar, é preciso lembrar que a moral é, antes de qualquer coisa, uma empreitada humana para valorizar o bem. Ora, não raramente ela é apresentada apenas como algo que combate o mal. É um erro filosófico e pedagógico. Não é tanto a mentira que deve ser condenada, é a verdade que deve ser claramente valorizada. Logo, de nada adianta esperar que a criança minta para falar no valor da verdade. Tal valor deve ser apresentado antes e sempre. Moral é vacina, não remédio.Em terceiro lugar, eu diria que a firmeza dos educadores em defender os valores morais, entre os quais a verdade, é condição necessária a uma formação ética bem sucedida. Assim como a criança compreende, - bem cedo no caso – que a lei da gravidade faz os objetos inapelavelmente caírem, ela deve perceber que as leis morais têm a mesma força e consistência. Não se trata de castigar a toda hora, trata-se de nunca deixar de falar que a verdade é um bem e, logo, a mentira um mal.Em último lugar, lembraria que não há relação social pacífica e rica sem confiança mútua. Ora, a mentira quebra justamente os laços de confiança. Ela é uma via de rápido acesso à violência. É preciso explicar isto à criança. E também aos adolescentes que, por ventura e estranhamente (mas certamente em razão de um processo educacional falho) ainda não tenham tomado consciência deste fato.
Na semana em que se comemora o dia das mães, um presente para elas e para os pais também: uma entrevista com o professor Yves de La Taille. O trabalho dele eu já conheço pela leitura de seus livros e artigos e admiro há tempos.
O professor Yves é docente e pesquisador no Instituto de Psicologia da USP e especialista em moralidade. Os pais que tiverem interesse em aprender mais com o trabalho dele podem – e devem – consultar os seguintes livros: LIMITES: TRÊS DIMENSÕES EDUCACIONAIS – Yves de La Taille - Editora Ática. NOS LABIRINTOS DA MORAL – Mario Sergio Cortella e Yves de La Taille – Editora Papirus
Rosely Sayão: Yves, não há mãe e pai que não se defronte, mais cedo ou mais tarde, com mentiras dos filhos. O que eles devem considerar, de fato, como mentira?
Yves de La Taille: Vamos definir a mentira. Tecnicamente falando, ela consiste em dizer, intencionalmente, algo que se sabe não ser verdadeiro. A mentira se distingue, portanto, do erro e da ilusão. Vejamos agora o lado moral. A moral costuma condenar a mentira porque, quase sempre, ela corresponde a uma vontade de prejudicar outra pessoa, de privá-la de uma verdade à qual ela tem direito. Como eu disse, quase sempre a mentira traduz um problema moral, pois representa alguma violência dirigida a quem se mente. Logo, temos um tema de educação moral.
Rosely: E como os pais precisam reagir frente a essa situação, já que é um tema delicado da educação?
Yves: Em primeiro lugar, os pais devem, eles mesmos, serem exemplos de pessoas que não mentem. Ora, nem sempre é o caso, até mesmo em casa. Alguns falam abertamente em sonegar impostos – sonegação implica mentir. Outros aconselham os filhos a dizer aos professores que não ‘conseguiram’ fazer a lição de casa porque estavam passando mal, quando na verdade foi pura preguiça – é mentira deslavada! Outros ainda valorizam em alto e bom som jogadores de futebol que cavam pênaltis – outra forma de enganação. Um último exemplo: há pais – e não são raros nesse caso – que, ao invés de dizer a seus filhos que não querem participar de tal ou tal atividade com eles, lhes dizem que ‘não podem’. Ora é, mentira, e as crianças rapidamente percebem o engodo. Em resumo, se elas percebem que a mentira é vista como fazendo parte do jogo normal das relações sociais, as crianças terão a tendência em tolerá-la e, elas mesmas, empregá-la.Em segundo lugar, é preciso lembrar que a moral é, antes de qualquer coisa, uma empreitada humana para valorizar o bem. Ora, não raramente ela é apresentada apenas como algo que combate o mal. É um erro filosófico e pedagógico. Não é tanto a mentira que deve ser condenada, é a verdade que deve ser claramente valorizada. Logo, de nada adianta esperar que a criança minta para falar no valor da verdade. Tal valor deve ser apresentado antes e sempre. Moral é vacina, não remédio.Em terceiro lugar, eu diria que a firmeza dos educadores em defender os valores morais, entre os quais a verdade, é condição necessária a uma formação ética bem sucedida. Assim como a criança compreende, - bem cedo no caso – que a lei da gravidade faz os objetos inapelavelmente caírem, ela deve perceber que as leis morais têm a mesma força e consistência. Não se trata de castigar a toda hora, trata-se de nunca deixar de falar que a verdade é um bem e, logo, a mentira um mal.Em último lugar, lembraria que não há relação social pacífica e rica sem confiança mútua. Ora, a mentira quebra justamente os laços de confiança. Ela é uma via de rápido acesso à violência. É preciso explicar isto à criança. E também aos adolescentes que, por ventura e estranhamente (mas certamente em razão de um processo educacional falho) ainda não tenham tomado consciência deste fato.
EDUCAR COM ESPERANÇA
10:23 | Postado por
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EDUCAR COM ESPERANÇA
"Mãe, posso ir até a casa do Paulinho? Ele me chamou para jogar bola até a hora do jantar", pediu o garoto de quase dez anos. O amigo morava em frente à sua casa, e a mãe autorizou por telefone, não sem antes dar ao filho as orientações que julgou necessárias. Essa mãe agiu de modo sensato e responsável nas duas atitudes que tomou.
Ao permitir que o filho saísse de casa sozinho, mesmo para um curto trajeto nessa idade, ela o incentivava a se apropriar do espaço público e a construir autonomia para ir e vir dos lugares. Ao passar as orientações, ela realizou a tutela necessária, já que criança e adolescente ainda não costumam planejar suas ações nem tomar determinados cuidados, a não ser quando alertados. A mãe ajudou o filho, portanto, a aprender a se cuidar e a administrar a autonomia que ela o estava ajudando a construir para ver como ele responderia. Essa é a atitude mais educativa: passar responsabilidades e aguardar para ver como a criança reage.
"Não atravesse a rua fora da faixa de pedestre, não corra, não se desvie do caminho e não volte para casa depois do horário", foram as instruções da mãe antes que ele desligasse o telefone e saísse de casa -provavelmente correndo.
Ao determinar o modo como o filho deveria agir, a mãe foi cuidadosa porque forneceu ao garoto pontos de referência. Com as ordens, ela mostrou que ele deveria prestar atenção para realizar o trajeto com segurança; ao dar um limite para seu retorno, ela o responsabilizou por gerir seu tempo. Isso é educar para a construção de autonomia: ensinar o filho a se autogovernar, tutelando o necessário enquanto ele precisa.
O problema foi à forma como ela passou as orientações: partiu sempre do negativo. Esse é um cacoete comum em educação: pais e professores têm o mau costume de quase sempre considerar primeiro os erros que os mais novos podem cometer. Por que temos sempre de começar pelos problemas, pelos limites, pelos equívocos e pela ameaça de punição quando educamos? Podemos começar pela crença de que a criança procure acertar e descubra o espaço que tem para experimentar e encontrar soluções. A atitude otimista, aliás, é a única possível para quem educa.
Essa mãe poderia ter dito a mesma coisa pelo positivo: "Atravesse a rua na faixa, vá andando sempre rumo à casa do Paulinho e volte no horário combinado". Qual a diferença entre as duas formas?
A forma usada pela mãe sinaliza o que ela imaginou que o filho pudesse fazer, não é? Quando se diz a uma criança "não faça" é porque se credita a ela à vontade de fazer. Se não considero tal hipótese, qual o motivo para apontar o negativo? Acontece que nem sempre a criança apresenta a vontade que se imagina, mas, a partir do momento em que alguém aponta que ela possa ter, há grandes chances de ela realmente ter. Por isso é que o proibido é tão tentador.
Uma leitora contou que a filha, de quase dois anos, estava descobrindo a casa até que chegou à estante do pai, para quem os livros são muito importantes. Como as prateleiras chegavam até o chão, logo a menina quis pegar os livros. A mãe ajudou, explicou como manusear e finalizou dizendo: Só não pode rasgar. Pronto: logo depois, lá estava ela rasgando livros. Talvez a mãe não precisasse dar a deixa: poderia apenas ter ensinado os cuidados e, caso a filha rasgasse algum por acaso, aí sim poderia dizer que isso era algo a ser evitado.
Que tal passarmos a assinalar mais as possibilidades do que os limites quando educamos? Tal atitude demonstraria mais esperança em relação aos mais novos e talvez isso seja algo precioso para que eles percebam sua potência.
Rosely Sayão
"Mãe, posso ir até a casa do Paulinho? Ele me chamou para jogar bola até a hora do jantar", pediu o garoto de quase dez anos. O amigo morava em frente à sua casa, e a mãe autorizou por telefone, não sem antes dar ao filho as orientações que julgou necessárias. Essa mãe agiu de modo sensato e responsável nas duas atitudes que tomou.
Ao permitir que o filho saísse de casa sozinho, mesmo para um curto trajeto nessa idade, ela o incentivava a se apropriar do espaço público e a construir autonomia para ir e vir dos lugares. Ao passar as orientações, ela realizou a tutela necessária, já que criança e adolescente ainda não costumam planejar suas ações nem tomar determinados cuidados, a não ser quando alertados. A mãe ajudou o filho, portanto, a aprender a se cuidar e a administrar a autonomia que ela o estava ajudando a construir para ver como ele responderia. Essa é a atitude mais educativa: passar responsabilidades e aguardar para ver como a criança reage.
"Não atravesse a rua fora da faixa de pedestre, não corra, não se desvie do caminho e não volte para casa depois do horário", foram as instruções da mãe antes que ele desligasse o telefone e saísse de casa -provavelmente correndo.
Ao determinar o modo como o filho deveria agir, a mãe foi cuidadosa porque forneceu ao garoto pontos de referência. Com as ordens, ela mostrou que ele deveria prestar atenção para realizar o trajeto com segurança; ao dar um limite para seu retorno, ela o responsabilizou por gerir seu tempo. Isso é educar para a construção de autonomia: ensinar o filho a se autogovernar, tutelando o necessário enquanto ele precisa.
O problema foi à forma como ela passou as orientações: partiu sempre do negativo. Esse é um cacoete comum em educação: pais e professores têm o mau costume de quase sempre considerar primeiro os erros que os mais novos podem cometer. Por que temos sempre de começar pelos problemas, pelos limites, pelos equívocos e pela ameaça de punição quando educamos? Podemos começar pela crença de que a criança procure acertar e descubra o espaço que tem para experimentar e encontrar soluções. A atitude otimista, aliás, é a única possível para quem educa.
Essa mãe poderia ter dito a mesma coisa pelo positivo: "Atravesse a rua na faixa, vá andando sempre rumo à casa do Paulinho e volte no horário combinado". Qual a diferença entre as duas formas?
A forma usada pela mãe sinaliza o que ela imaginou que o filho pudesse fazer, não é? Quando se diz a uma criança "não faça" é porque se credita a ela à vontade de fazer. Se não considero tal hipótese, qual o motivo para apontar o negativo? Acontece que nem sempre a criança apresenta a vontade que se imagina, mas, a partir do momento em que alguém aponta que ela possa ter, há grandes chances de ela realmente ter. Por isso é que o proibido é tão tentador.
Uma leitora contou que a filha, de quase dois anos, estava descobrindo a casa até que chegou à estante do pai, para quem os livros são muito importantes. Como as prateleiras chegavam até o chão, logo a menina quis pegar os livros. A mãe ajudou, explicou como manusear e finalizou dizendo: Só não pode rasgar. Pronto: logo depois, lá estava ela rasgando livros. Talvez a mãe não precisasse dar a deixa: poderia apenas ter ensinado os cuidados e, caso a filha rasgasse algum por acaso, aí sim poderia dizer que isso era algo a ser evitado.
Que tal passarmos a assinalar mais as possibilidades do que os limites quando educamos? Tal atitude demonstraria mais esperança em relação aos mais novos e talvez isso seja algo precioso para que eles percebam sua potência.
Rosely Sayão
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